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METODO CIENTIFICO FRONTEIRAS DO CONHE

MOTA, RONALDO (ET AL.)

Editora CESMA
Código CESMA: 49060

Produto fora de estoque.

Características

ISBN: Não possui
Peso: 0.3 Kg
Número de páginas: 157 páginas
Dimensões: 14x21 cm
Resumo: Método científico é abordado em livroO livro Método Científico e Fronteiras do Conhecimento de Ronaldo Mota, Renato Zamora Flores, Lenira Sepel e Élgion Loreto, respectivamente um físico, um geneticista e dois biólogos, para tratar dos aspectos históricos, o amadurescimento do método e os novos campos de conhecimento científico.
O lançamento pela Cooperativa dos Estudantes de Santa Maria (RS) aconteceu no dia 5 de maio, durante a 30ª Feira de Livros de Santa Maria.
A reconstituição histórica do método científico é introduzida por Ronaldo Mota na primeira parte do livro, composta por quatro capítulos.
O primeiro capítulo aborda as origens da ciência e as principais contribuições da Grécia Antiga e o segundo apresenta o ambiente no qual surgem as bases do método científico, com considerações sobre a Idade Média e a Renascença.
No Capítulo 3, o amadurecimento do método é analisado através da obra de Newton e, por fim, os temas do último capítulo são o papel da ciência e tecnologia na sociedade do século XX e as contribuições de três grandes filósofos da ciência: Popper, Kuhn e Feyerabend.
Na segunda parte do livro são analisados aspectos das fronteiras do conhecimento, enfatizando temas contemporâneos.
Renato Zamora Flores discute as pseudociências, tendo o caso da ontopsicologia como exemplo.
Esse pensamento se desenvolve a partir da experiência da crise dos valores humanísticos e, principalmente, a partir da intuição sobre o fundamento da existência.
O desenvolvimento recente da área da genética, abordando conceitos de genomas e proteomas, é apresentado por Lenira Sepel, Élgion Loreto expõe estudos atuais sobre a origem da vida e evolução.
No último capítulo, Renato Zamora Flores apresenta os avanços recentes das neurociências.
A obra é resultado de um curso em que os quatro autores são os professores.
A quantidade de interessados neste curso é tão grande (foram 300 inscritos na primeira edição), que surgiu a idéia de publicar o material.
"Tem sido uma experiência muito positiva pois o grupo já era integrado em atividades multidisciplinares como a revista Ciência & Ambiente", afirma Ronaldo Costa.
E embora o curso seja mais voltado a alunos de graduação e pós, o livro visa um público mais geral, inclusive estudantes do ensino médio.
Ronaldo conta que já foi convidado para dar palestras em escolas de ensino médio por diretores que se interessaram pelo livro: "Nosso objetivo é transcender a universidade, e a linguagem usada permite isso".
O método científicoA palavra "método" de origem grega significa encaminhamento ou busca em contraposição ao acaso e ao aleatório.
O método é, assim, um conjunto de procedimentos pelo qual é possível conhecer a realidade.
O "Discurso sobre o método para bem conduzir sua razão e procurar a verdade nas ciências" de Descartes (1637), pretendia um caráter singular e universal para o método científico.
No entanto, da mesma maneira com que os domínios do conhecimento se diversificaram, também as concepções acerca dos métodos se multiplicaram.
Na tentativa de compreender o mundo em que vive, o ser humano desenvolveu explicações analíticas e sistemáticas da natureza, formas que foram genericamente chamadas de ciência.
Mas somente a partir dos conceitos e práticas estabelecidos no século XVII e marcados na figura de Galileu é que se identifica um método científico.
Ainda que o método baseado na observação, hipótese, experimentação e verificação seja associado a Galileu na Itália renascentista, foi sobretudo com a industrialização na Inglaterra, Holanda e França, entre os séculos XVI e XVII, que se desenvolveu uma cultura racionalista.
A ciência moderna guarda estreita relação com os processos produtivos da indústria, através da tecnologia.
Teve papel importante para a passagem das sociedades agrárias à revolução industrial a reforma protestante, pois a fé no mundo terreno e presente, aliada à busca disciplinada por ser bem-sucedido, leva à ligação entre racionalidade e trabalho e ao desenvolvimento da ciência.
Issac Newton, ao publicar "Principia" em 1687 marca a sistematização da ciência moderna.